EDUCVIDA

PRESIDENTE E FUNDADORA
DA EMPRESA

ROSÉ MARY BUENO DE PAIVA ALCANTARA CUNHA

GRADUADA em Pedagogia, Estudos Sociais, Administração e Inspeção Escolar.

PÓS GRADUADA em Pedagogia com ênfase em Psicopedagogia.

Docente na Graduação e Pós Graduação nos cursos de PEDAGOGIA, Psicopedagogia Institucional e CLÍNICA,  EDUCAÇÃO INCLUSIVA e Gestão Escolar na FAI – Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação de Santa Rita do Sapucaí.

CONSULTORA NACIONAL sobre diversos assuntos, tais como: Pedagogia EMPREENDEDORA, Avaliação de Projetos Educacionais, Metodologia de Ensino e muito MAIS.

PALESTRANTE NACIONAL sobre temas plurais e análogos, a cerda de: Alfabetização: Um processo cognitivo e Afetivo, O Lugar do Professor no Processo de Ensinagem, PAIS MEDIADORES, FILHOS EMPREENDEDORES,  Afeto e Aprendizagem, CONSTRUÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS, Mediação de Conflitos, JOGOS NA EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM MEDIADA, Bulling na Escola e muitos outros temas / assuntos personalizados.

EX SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DE SANTA RITA DO SAPUCAÍ – Minas Gerais, por mais de 10 anos entre as década de 80/90 e vigente no cargo ATUALMENTE.

COORDENADORA da FEBEM – Fundação Estadual do Bem Estar do Menor – Santa Rita do sapucaí, MG.

AUTORA DOS CURSOS: Professores na Atualidade, APLICAÇÃO DE DINÂMICAS PARA LEITURA, Desenvolvimento Cognitivo, Legislação Educacional, ELABORAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS, Gestão Escolar Participativa, AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM, Avaliação por Portfólio, 5S’s/8S’s nas Relações Humanas e Pedagógicas, JOGOS PEDAGÓGICOS – TEORIAS E PRÁTICAS,  Trabalhando Emoções 1 – Crianças, TRABALHANDO EMOÇÕES 2 – ADOLESCENTES, PSICOMOTRICIDADE, Elaboração do PDI – Plano de Desenvolvimento Individual e GESTÃO ACADÊMICA. 

CAPACITADORA: Legislação Educacional e preparatório de Concursos Públicos para professores.

Vivência em GESTÃO ESCOLAR como diretora de ESCOLAS estadual, municipal e particular.
DIRE – Diretora Regional Educacional da Superintendência Regional de Ensino de Pouso Alegre – MG.
DIRETORA PEDAGÓGICA do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Pouso Alegre.
Diretora Escola Estadual Doutor Luiz Pinto de Almeida em Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais.
Diretora do Colégio Tecnológico Delfim Moreira em Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais.

ATENDIMENTO EM CONSULTÓRIO com trabalhos personalizados PARA CRIANÇAS com dificuldades escolares, adultos, FAMÍLIAS, profissionais, escolas, INSTITUIÇÕES e empresas.

Entrevista em rádios, jornais e na GLOBO NEWS sobre Educação Empreendedora – No programa Conta Corrente.

AUTORA do depoimento no curso de Empreendedorismo promovido pelo Ministério de educação de CABO VERDE NA ÁFRICA em parceria com a ONU – Organização das Nações Unidas.

PARTICIPAÇÕES EM LIVROS – Hidrocefalia  Desmistificar é Preciso de Maria Tereza Bustamante Rosa Rezende (Teísa)
Do Fracasso Escolar ao Sucesso na Aprendizagem Proposições Psicopedagógicas de João Beauclair.

No presente, com mais de 50 ANOS de EXPERIÊNCIA na Educação, defende a tese que  independentemente da idade, etiologia ou deficiência existem técnicas para aprimorar as HABILIDADES DE APRENDIZAGEM e aumentar a INTELIGÊNCIA, e que se pode implantar em qualquer âmbito os serviços sócio educacionais.

CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL

É especialista em Desenvolvimento Cognitivo ATA e Trainner em PEI Nível I e II
Formada pelo ICELP – Jerusalém / Israel
Profissional LICENCIADA pelo Instituto REUVEN FEURSTEIN

"Mais importante do que saber é aprender como usar esse saber."
Reuven Feuerstein
Licenciando em Trainner PEI - Programa de Enriquecimento Instrumental, em Jerusalém - Israel com Reuven Feuerstein - Professor, psicólogo, criador da Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural.
Rosé recebendo sua premiação com a Zilda Arns Neumann - Médica pediatra e sanitarista; e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa - organismos de ação social.

Certificações Internacionais - Rosé Bueno

Moldando o futuro... Minha vida.

Atualmente com sessenta e sete anos de idade dos quais cinquenta anos dedicados à educação, por escolha, fui movida por um desejo que realiza um sonho… O de marcar o caminho chamado vida com as pegadas do aprender para poder ensinar.
Desde menina a minha brincadeira favorita era brincar de professora. Ficava encantada com as minhas mestras e tenho a lembrança da professora que me alfabetizou.
Professora Zilá. Era alta, muito alta, bonita, voz forte mas adoçada pelo carinho e dedicação que trazia no olhar e principalmente na atenção que dedicava a cada um dos trinta e nove alunos de sua classe.
Aprendi com ela a ler com imenso prazer, pois nos ensinou a soletrar cantando.
Entendi que ser professora é fazer parte da vida do aluno, ocupar um espaço no seu real e no imaginário. Chegar tão perto do interno de uma pessoa implica em grande responsabilidade e compromisso que só a ética, o amor, a dedicação e a vontade de fazer a diferença produz a energia motivadora de estudar e aprender todo dia, para poder ensinar.
Sou professora por escolha, desejei as salas que ninguém queria escolher, foi minha maior escola. Escola do desafio, da busca, da conquista e dos encontros dos vínculos pedagógicos.
Busquei mais, queria aprender como ajudar professores a compreenderem como melhor intervir para mediar o processo de aprendizagem a fim de que os  alunos pudessem experimentar o elemento de sucesso.
Eu sabia fazer este processo na prática de vinte anos como regente de sala, no entanto precisava do embasamento teórico para demonstrar e convencer.
Busquei formação e foi com a pós em Pedagogia com Ênfase em Psicopedagogia que senti o quanto ainda faltava para construir esta parte do caminho. Em Jerusalém – Israel, no PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental, foi onde consegui ferramentas que não somente me qualificaram em realizar Formação para Mediadores do PEI, como me proporcionaram embasamento para ministrar cursos, palestras e capacitar professores país afora.
Hoje, produzindo este texto para meu site, parei diante da tela e do mundo digital, percorri na reversibilidade do pensamento a minha trajetória. Nesta logística reversa, revisitei cada uma das estações na qual fiz paradas temporárias, regência da pré escola à pós graduação, ensino regular, EJA, FEBEM e APAE. Sistemas de ensino particular, estadual e municipal. Direção de Escola, Direção Educacional e Secretaria Municipal de Educação, atendimento em consultório, consultoria educacional e palestras personalizadas…
A vida foi generosa. Não foi mansa tão pouco suave. Foi dura e desafiadora, todavia em contra partida me ofereceu oportunidades, cujas quais aceitei, me forjaram na temperança das lágrimas e sorrisos, fracassos e sucessos, contudo no agora, o balanço é positivo.
Vivi, vivo e viverei enquanto me for permitido, na finalidade contribuinte de alguma maneira, no ato de aprender sempre, para ensinar cada vez melhor.
Agradeço ao meu filho, à minha filha, meus netos e esposo a compreensão com as minhas ausências e todo apoio que recebi para a permuta em construir como educadora esta feliz trajetória.

Eu reafirmo aquilo que acredito: O mundo se cria de acordo com o que a educação faz dele e que após plantar as SEMENTES, se (ES)colhe os FRUTOS.

Escrito por Rosé Bueno, presidente e fundadora da empresa Educvida – Educação de olho na Vida

06 de Julho de 2020

ALGUMAS PREMIAÇÕES

Gratidão. Porém, vivo pela honra e não pela glória. Rosé Bueno

Medalha Alferes Tiradentes

Como diretora pedagógica do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Pouso Alegre – MG, foi recebida a mais alta comenda da Polícia Militar de Minas Gerais que tem como objetivo distinguir personalidades e entidades que prestam relevantes serviços à Corporação e a População. É uma reverência ao Protomártir da Independência do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, cujo valor e exemplo de amor à Pátria transcendem as fronteiras do tempo.

Prêmio Sinhá Moreira - Mulher Destaque

Conselho Municipal da Juventude de Santa Rita do Sapucaí – MG, representado pelo presidente Taynan Henrique Silva Machado, juntamente com a Secretaria Municipal de Esporte, Cultura, Lazer e Turismo – Representadas pelas Sras. Luciana Couto Aflisio e Sílvia Mendes, realizaram o projeto: Mulher – Símbolo de Coragem e Luta. 

Contribuição para o Prêmio Mário Covas

As ações desenvolvidas pelo poder público municipal através do PROINTEC tanto contribuíram para o estímulo ao empreendedorismo que, em 2001, compuseram a base do projeto do Prêmio SEBRAE Prefeito Empreendedor – “Mario Covas”.
Com a contribuição da pedagogia empreendedora (desenvolvimento da educação com a Secretária de Educação Rosé Mary Bueno de Paiva Alcantara Cunha), fez com que a cidade de Santa Rita do Sapucaí em Minas Gerais, fosse a primeira cidade da região sudeste a conquistar tal premiação.

Prêmio Special Tribute International

Prêmio Special Tribute 2020 do Projeto Erasmus +, CAP SUR L’ECOLE INCLUSIVE EN EUROPE premia pela magnífica trajetória profissional e melhores práticas em Educação, Saúde, Ciência, Política, Religião, lei, Proteção e Segurança do mundo.

Moção de Congratulações a Educação e Saúde

Recebi da Câmara Municipal da cidade de Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais, com votos unânimes dos vereadores, a homenagem como Secretária Municipal de Saúde pelos desafios enfrentados na pandemia. Recebi a cordialidade, as palavras sobre minha honestidade e excelência de profissionalismo.

 

Ensinando cidadãos para transformar o futuro. Rosé Bueno

Seminário Internacional de Empreendedorismo - Palestrantes: Rosé Bueno e o autor do livro: O segredo de Luísa e de outros 14 livros - Fernando Dolabela.
Palestrantes do Seminário de Educação: Mestre Jane Patrícia Haddad, Rosé Bueno e o Doutor José Meciano Filho - Nino Paixão.
Almoço de Negócios com Leila Navarro - Autora de 15 livros já publicados.

PARTICIPAÇÃO EM LIVROS - Rosé Bueno

Hidrocefalia Desmistificar é Preciso
Maria Tereza Bustamante Rosa Rezende (Teísa)

Nele, Teísa conta a história de sua segunda gravidez, quando soube durante a ultrassonografia que sua filha era portadora de Hidrocefalia. Neste livro há participação de profissionais que acompanharam o tratamento de Beatriz, explicando o que é Hidrocefalia e como foi o tratamento, traz também o parecer de familiares e de outras famílias que enfrentaram a mesma jornada, inclusive de hidrocefálicos adultos, que se formaram e criaram família.

Capítulo: Uma história que desafia a lógica

Beatriz – simplesmente Bia como gosta de ser chamada, teve o diagnóstico de hidrocefalia no sexto mês de gestação. Quando nasceu disseram aos pais:

“ela é cega, nunca vai andar, nem estudar, nem nada, ela vai vegetar. A partir deste instante, foi travada uma luta incessante pela mãe, apoiada por toda a família para mudar esta previsão.
Bia tem um ritmo diferente das demais meninas da sua idade cronológica e, este ano, a recebi para um atendimento pedagógico, a pedido de sua mãe. Estou trabalhando com o PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental – nível I, como instrumento de intervenção. Este mapa possui um diferencial que torna perceptível, ao profissional que domina a metodologia, as dificuldades de aprendizagem e a defasagem que ocorre durante o processo acadêmico. Mediante tal ferramenta, escolhi alguns jogos, após analisá-los para embasar o diagnóstico. Foram utilizados a Torre de Hanói, Cilada, Resta um, Hora do Rusch e Senha. O que foi constatado, pelo desempenho demonstrado por Bia, é que há defasagem no desenvolvimento da estrutura cognitiva que sustenta a aprendizagem acadêmica e ações do cotidiano.

Estou no início do processo mas a frase: “O ser humano desafia a lógica e a ciência quando encontra possibilidades e mediação”, é uma verdade.

O PEI é um programa que atende a um sistema de crenças que coloca o foco na capacidade do ser humano em se adaptar e flexibilizar, na busca da aprendizagem, contrariando as determinações genéticas. É aplicado com o suporte da Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM). Feuerstein desenvolveu o termo EAM para denominar um procedimento muito detalhado e específico que visa desencadear no aprendiz a necessidade de perceber a intencionalidade da ação do mediador, estabelecendo relações com a situação vivida e construindo significados para ela, e dá ao mediado a oportunidade de experimentar o elemento de sucesso.

Dr. Molina, médico Venezuelano, em uma palestra na Faculdade Nilton Paiva ele demonstrou a seguinte fórmula:

∑ > P F1 F2 p P

(Se a tarefa é maior que a pessoa, gera fracasso, frustração e a pessoa que termina a tarefa é menor que a pessoa que começou.)

∑ ≤ P S1 S2 P p

(Se a tarefa é igual ou menor que a pessoa, gera sucesso, satisfação e a pessoa que termina a tarefa é maior que a pessoa que começou.)

A mediação realizada na aplicação do PEI tem esta fórmula como princípio. As tarefas são distribuídas em sete instrumentos do nível I e em cada instrumento os desafios seguem um crescente em dificuldades, complexidade e abstração. A ação mediadora ajuda, passo a passo, o sujeito a encontrar o seu caminho, respeitando a autonomia do pensar, decidir, errar e saber voltar, para analisar e refazer o caminho até atingir o objetivo que é a modificabilidade cognitiva.

Como por exemplo, reproduzimos a seguir um texto, produzido durante um atendimento, em consultório.

O elefante e as pinhas

O elefante chamado Líber morava numa floresta cheia de árvores e pinheiros. Um dia descobriu que tinha uma pinha mágica que curava as feridas dos outros animais.
Líber foi a casa de um gambá chamada Meura, e contou a ela sobre esta pinha mágica. Meura fez algumas perguntas de dúvida:
___ Mas, Líber, se essa pinha mágica cura mesmo todas as feridas, então, vai doer quando passá-la na nossa ferida?

___ Não. Porque esta pinha mágica cura sem doer nenhuma ferida.
___ Então. Lá foram Líber, e Meura para a casa de Guioberto, o urso. E quando chegaram Meura e Líber explicaram da pinha mágica que cura feridas.
Guioberto entendeu tudo. E depois Guioberto fez algumas perguntas:
___ Mais porque essa pinha é mágica?
___ Porque ela é mágica e tem o poder de curar as feridas.
E foram para a casa da borboleta Jurema, toda a turma Guioberto, Líber, e Meura. A borboleta Jurema entendeu que a pinha era mágica.

Após terminar o texto verbalizou:

Se a pinha fosse de verdade
__ curaria o meu joelho
__o ombro de meu pai que sofreu um acidente
__o pé da Marina (irmã) quando ela quebrou.

Em vista de tal diagnóstico foi iniciada a aplicação do PEI pelo Instrumento de Percepção Analítica. Esta ferramenta analítica tem como foco o trabalho das operações mentais de identificação, análise, síntese, diferenciação e comparação. A escolha deste instrumento se mostrou eficaz, pois é uma modalidade não verbal, onde o trabalho com formas, todas representadas graficamente, eleva um pouco o nível de abstração.

Para realizar atividades de percepção analítica, Bia precisa desenvolver as seguintes operações/habilidades:

→ Identificação___ Observar, sublinhar,enumerar,contar,somar,descrever, perguntar-se, nominar;

→ Comparação: Medir,sobrepor,transportar,selecionar características e critérios de relações;

→ Análise: Dividir o todo em partes, procurar sistematicamente,verificar pós e contras, extrair o essencial e relevante – exercício do pensamento dedutivo;

→ Síntese: Unir partes, selecionar, abreviar,globalizar,reduzir, extrair o essencial- exercício do pensamento indutivo;

→ Diferenciação: Discriminar, enfocar a atenção, comparar, usar vários critérios, ver o diferente e o que é comum, buscar a identidade;

→ Representação Mental: Abstrair, associar, interiorizar, imaginar,reter,memorizar dados essenciais.

Bia tem 15 anos e está no sétimo ano do ensino fundamental. O que se observa é que a cada atendimento, ela consegue dar um passo adiante e vai solidificando a aprendizagem. O ritmo de realização é lento, depende de muita mediação, mas sempre chega ao objetivo, é uma contínua evolução. Fico pensando se a dificuldade apresentada está na forma de operacionalidade da Bia ou no processo de ensino, de mediação ou no nível de exigência que, muitas vezes é barateado para estas situações. Reporto ao sistema de formação de professores e profissionais para estes atendimentos e tenho uma indagação: Qual é o sistema de crença que norteia a ação, o ânimo e a persistência de cada um?
Há uma incógnita que desafia a todos nós: quantos caminhos o cérebro dispõe para aprender? Procuro estabelecer relação entre os três ritmos nos quais o sujeito que aprende precisa transitar: o ritmo biológico, o pedagógico e o social. O ritmo biológico é o que fica evidenciado pela rapidez ou lentidão que o sujeito apresenta na realização do ato mental. O pedagógico é o ritmo do bimestre e o sistema de avaliação escolar, onde o resultado não verifica o caminho percorrido, o que já foi conseguido, mas de forma perversa e cruel verifica e evidencia o quanto falta. Já o ritmo social organizou as ações escolares dentro de um sistema de, a cada ano, o sujeito ter que aprender determinada quantidade de conteúdo.

Mediante tais situações continuo a questionar: Para aprender tem tempo determinado? A quem interessa este sistema? Como incluir sujeitos com ritmos diferentes num padrão tão rígido? Por que as famílias sofrem tanto se seu filho não consegue acompanhar os ritmos estipulados, mas aprendem em ritmo diferente? Por que há tanta discriminação das próprias crianças com os colegas que caminham em passos diferentes? Quando que a escola deixará de praticar a exclusão? Quando a inclusão não será apenas uma legislação, letra morta? Quando os profissionais da educação darão vida a ela, com realidades mais justas, humanas e dotadas da compreensão de que somos diferentes e que é na diferença que se consolida a identidade de cada um?

Visualizo o exercício do não pertencimento pelo qual passam nossas crianças e adolescentes que não se enquadram na formatação executada pelos sistemas. Pergunto: como estes sujeitos poderão construir uma visão de futuro se a exigência do presente os engole de tal forma que eles estão presos, sem chances de buscarem outras possibilidades? Angustia-me, quando penso, nas crianças e adolescentes oprimidas, sem condições de quebrarem os grilhões de um sistema que avalia e levanta dados estatísticos, como forma de divulgar o insucesso, e que não retoma, de maneira eficiente, a formação continuada dos profissionais de educação. Assusto-me, quando há determinação legal para mudanças no sistema sem que os profissionais estejam preparados para absorverem tais mudanças.
Ao trabalhar com crianças, jovens e adultos com dificuldades de aprendizagem e com formação de professores por este país afora, constato a distância que existe entre estas duas questões, o fosso da falta de formação, da falta de abertura para se discutir com propriedade a necessidade de junção destas duas extremidades. Bia é a materialização de todas estas questões, é inteligente, não no sentido de desempenho acadêmico, como geralmente ele é definido, é meiga, de uma ingenuidade que emociona e ensina sobre a pureza do ser humano, pureza esta que infelizmente é perdida ao longo da vida. Com ela, aprendo a cada dia a descobrir os caminhos incógnitos do conhecimento, estudo e constato a possibilidade infinita, não convencional em que o ser humano pode aprender.
Trabalhamos também a percepção do futuro e busco despertar as condições para a formatação de um sonho. E porque o sonho é necessário? Na vida precisamos dentre as muitas relações existentes a de causa e efeito (se… então…), que nos permite transitar entre o passado, o presente e futuro o para dar significado a nossa vida. Prever o amanhã nos dá a possibilidade de escolhas. Fazer escolhas exercita a autonomia e esta promove a autoria de nosso pensamento.
Bia, com toda certeza, transitará por este caminho e não tenho nenhuma dúvida de que o PEI ajudará nesta conquista. Ela se apresenta, hoje. com algumas realizações e um imenso espaço do ainda não…, que é tradução da possibilidade, do poder conquistar a seu modo, a seu tempo e com a sua vontade. Ela olha como se estivesse vendo o que não está visível, seu olhar se ausenta e depois retorna, ela sorri como se tivesse encontrado o que procurava,às vezes, chora diante a impossibilidade, quando acredita que não conseguirá vencer, espera por resposta e só ofereço perguntas, dando oportunidade dela caminhar pela Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) de Vygotsk, depois da um largo sorriso e encontrar suas próprias respostas, consegue transpor a barreira. Este exercício gasta tempo, consome energia da mediadora e da mediada, mas confirma a cada dia o que Feuerstein afirma ” todo mundo aprende, basta que se descubra como.”
Não quero com esta exposição romancear a dificuldade, desejo humanizar o trabalho com a diferença, e para isto é necessário mudar a crença dos educadores, dos cuidadores, de familiares e das instituições educacionais. Pelo diagnóstico recebido, Bia não falaria, não andaria, seria cega e vegetaria.
Teve sorte, encontrou uma família que não se conformou com esse quadro. Lutaram para vencer os limites que a hidrocefalia poderia impor. Conheci Bia, quando fui professora de sua mãe, a quem chamo de Teísa, pessoa corajosa, olhar brilhante e curioso, uma alegria contagiante e que foi minha aluna numa disciplina chamada Desenvolvimento Cognitivo. Nesta época,Teísa era sócia-proprietária de uma escola, onde Bia estudava e encontrava algumas dificuldades, foi quando levantei um primeiro diagnóstico da situação escolar, observando o desempenho cognitivo.
Após este acontecimento levantei um segundo diagnóstico cerca de três anos e depois e, em 2011, há cerca de três meses estou realizando uma intervenção, utilizando os instrumentos do PEI nível I. Apesar de pouco tempo Bia tem respondido satisfatoriamente. A cada página de atividades constrói uma regra para levar para a sua vida, que produz, inicialmente, mudanças de comportamento. Com a continuidade do processo chegará a modificabilidade cognitiva estrutural.
Seu desempenho acadêmico será consequência do desenvolvimento integral, ele é uma parte importante, mas não o único e nem a mais importante. O objetivo maior é oportunizar a ela um desenvolvimento que a conduza à autonomia do aprender, mas que principalmente, a leve a encontrar a satisfação, a alegria e a emoção em cada ato de sua vida, que lhe dê a coragem de caminhar por si mesma, aceitando os riscos da vida, de vencer as dificuldades e, fundamentalmente, de conservar a essência da necessidade do buscar infinito.

Do Fracasso Escolar ao Sucesso na Aprendizagem Proposições Psicopedagógicas de João Beauclair

Diante da situação educacional do Brasil e no contexto da educação para o século XXI, este trabalho busca mudar o foco das discussões e apontar diferentes possibilidades de percepção sobre o considerado fracasso escolar, propondo uma revisão na maneira de olhar e analisar tal questão.

Prefácio

“Todo ser humano pode ter provocado a Modificabilidade Cognitiva Estrutural por meio da Experiência de Aprendizagem Mediada”. Reuven Feuerstein.

O Professor João Beauclair vem se destacando no cenário brasileiro como um intelectual preocupado em refletir as implicações de um dos temas mais importantes da teoria educacional: o processo de ensino e aprendizagem. Com estilo e profundidade, este livro Do Fracasso Escolar ao Sucesso na Aprendizagem: proposições psicopedagógicas ilumina o caminho em direção à eliminação das deficiências, eu infelizmente ainda presenciamos em nossas escolas no tocante à aprendizagem dos nossos educandos. 

Para uma compreensão mais acurada desse precioso trabalho, o leitor pode utilizar como roteiro de leitura as seguintes reflexões: O fracasso é do aprendente ou do ensinante? A ideologia que sustenta a metodologia utilizada nas salas de aulas é a do Fracasso ou do Sucesso? Educação Inclusiva realmente existe? Quem conduz o movimento do processo na sala de aula é um professor que dá a aula ou um mediador que desperta a necessidade de o sujeito-aprendente criar uma ponte que ligue ao conhecimento? Por eu as nossas crianças terminam o ensino fundamental sem ter adquirido autonomia e autoria de pensamento? Por que uma porcentagem mínima de nossos jovens consegue cursar uma graduação? E quando conseguem, a maioria adquire um diploma, mas não a competência técnica? 

Para responder a todas as indagações acima descritas, nosso autor João Beauclair, com autoridade intelectual, confronta uma realidade perversa, pois excludente, questionando a necessidade de criar novos modos de agir e atuar na sala de aula; foca a necessidade de cuidar da relação espaço-tempo do aprendente no desenvolvimento de seus processos cognitivos; demonstra a EAM – Experiência de Aprendizagem Mediada como instrumento de facilitação da aprendizagem; discute os conceitos de interação social, privação cultural e plasticidade cerebral; divide a responsabilidade da aprendizagem entre ensinantes e aprendentes ; evidencia a importância do desejo para o ato de aprender e constata que a escola é uma instituição privilegiada enquanto espaço – tempo social. 

Com isso, consegue deixar claro que o que existe de mais significativo na EAM é o vínculo que o Mediador cria juntamente com o Mediado, e para ser capaz de realizar a mediação afetiva, o Mediador precisa conhecer como o Mediado se apropria do conhecimento. Este fato gera uma interação, uma disponibilidade de atenção e acompanhamento por parte do Mediador que desperta no Mediado o mesmo retorno. Considerando a dualidade da constituição do ser humano – cognição e emoção –, acredita que não há aprendizagem significativa sem que a emoção permeie todo o processo. 

A EAM cria esta combinação perfeita onde o aprender emociona o aprendente, significando o aprendizado e provoca a Modificabilidade Cognitiva Estrutural, conduzindo o aprendente ao caminho do SUCESSO: 

S – Satisfação de quem aprende. 

U – União pelo vínculo estabelecido entre aprendentes e ensinantes. 

C – Compromisso que é gerado pelo reconhecimento da necessidade do Aprender. 

E – Emoção que dá significado e transcende o aprender para a vida. 

S – Sorriso como efeito ocasionado pela alegria e o prazer de aprender. 

S – Sentimento que nasce do envolvimento pelo desejo do saber.

O – Organização que ordena a interiorização do conhecimento e comportamento novo apreendido, que associa, amplia, modifica ou substitui o existente. 

Termino este Prefácio desejando boas aprendizagens aos leitores, lembrando Alícia Fernandez, que nos diz: “Carregamos dentro de nós todos os ensinantes que tivemos”. Sou grata por você permitir, João, que eu participe de sua história de vida e pela oportunidade de registrar isso de forma tão positiva: tenha a absoluta certeza de que foi, é e será sempre um eterno Aprendente-Ensinante.

Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais, 1 de Março de 2008 por Rosé Mary Bueno de Paiva Alcântara Cunha Consultora em Educação; Consultora da Pedagogia Empreendedora: Especialista em Desenvolvimento Cognitivo; Trainner em PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental – Nível I e II; formada pelo ICELP – Jerusalém / Israel e professora do Curso de Pedagogia do Instituto Superior de Educação (ISE) em Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais.

CONSULTORIA PARA LIVROS - Rosé Bueno

Como Estimular a Memória
Coleção Sucesso Pessoal

Saiba como tornar sua mente mais ágil e poderosa. Use a leitura para exercitar a memória e aumente sua capacidade de gravar textos. Aprenda a guardar números, nomes e fatos. Brochura e novo, na embalagem lacrada.

CONTRATE-ME

Meu trabalho vai além da minha cidade. Viajo em território nacional.

Televisão - Programa Conta Corrente - Entrevista na GLOBONEWS - Em 2004

Sobre a Pedagogia Empreendedora já foi aplicada em 93 cidades, atingindo 8.400 professores, 224.000 alunos e uma população a cerca de dois milhões de habitantes.

A Pedagogia Empreendedora é uma metodologia de ensino de empreendedorismo para a Educação Básica. Atinge, portanto, idades de 4 a 17 anos.

O que falam sobre nós...

A professora Rosé Mary Bueno de Paiva Alcântara Cunha, através da empresa Educvida - Educação de olho na vida, no desempenho de seu trabalho como Consultora do Programa Pedagogia Empreendedora sempre demonstrou excelente capacidade técnica, brilhantismo na comunicação de conteúdos e comportamento ético elegante superior.
Fernando Dolabela
Consultor e palestrante internacional, co-fundador do World Entrepreneurship Fórum, (França) e do Empreendesur, (América Latina), autor de 15 livros, entre eles o maior best seller na área, “O segredo de Luísa”, com mais de 300.000 mil cópias vendidas. É autor dos maiores programas de educação empreendedora para a Educação Básica (a partir de 4 anos) e universitária. O seu livro “Quero construir minha história” é pioneiro na abordagem dos pais que desejam que os filhos sejam empreendedores.

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Queremos que tudo esteja certo e atenda suas expectativas. Portanto, aguardamos o seu contato para ajustar os toques finais.
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