Lives

O que é uma LIVE?

É uma transmissão na internet, ao vivo, com uma combinação de vídeo e áudio feita através das redes sociais. No Instagram tem o tempo de duração On-Line, sem cair, de uma hora e os usuários falam em tempo real para os seus seguidores. Em outros canais de mídia também é possível realizá-la, sendo estes: YouTube, Facebook, Twitter e pelo aplicativo Tik Tok. Conectividade ativa e rápida – os internautas fazem comentários, curtem a Live e acompanham as atividades de quem interage. Tudo e em momentos simultâneos. Um novo normal para um novo mundo digital.

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PERSONALIZADA

Desenvolvemos lives de forma individualizada e particular. Alterando-a propositalmente os temas / conteúdos para cumprir as exigências do cliente, profissional, empresa, escolas, instituições e contratante.

Uma live com nossa professora Ana Cristina.

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Criatividade - O poder da inventividade na pandemia

Um passeio pela Língua Portuguesa

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Um passeio pela Língua Portuguesa

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ALGUNS CERTIFICADOS DAS NOSSAS LIVES

LIVE - Construindo Pontes para Aprender.

Texto produzido após uma live

CONSTRUINDO PONTES PARA APRENDER

POR Rosé Mary Bueno de Paiva Alcantara Cunha

Presidente e Fundadora da Empresa Educvida – Educação de Olho na Vida, Ata e Trainer em PEI Níve I e II, pelo ICELP – Jerusalém – Israel, Especialista em Desenvolvimento Cognitivo, graduada em Pedagogia, Estudos Sociais, Administração e Inspeção Escolar. Pós graduada em Pedagogia com ênfase em Psicopedagogia. Docente em Graduação e Pós Graduação em vários cursos e cidades, Palestrante e Consultora Nacional em Educação, Secretária Municipal de Educação de Santa Rita do Sapucaí – Minas Gerais. Participações em livros, rádios, podcast, lives, programa de TV e no Brain Connection. 

Esquema Rio-Escola / Crédito EducVida – Educação de Olho na Vida

“Mais importante do que saber é aprender como usar esse saber.” Reuven Feuerstein

Ao se examinarem o que nos é apresentado, este momento tão único, incalculável e impensável, verifica-se que há necessidades de: (re)avaliarmos, (re)pensarmos, (re)descobrirmos, (re)inventarmos e (re)estruturarmos a maneira de sermos profissionais da área educacional, da escola e do ensino-aluno como um todo frente ao pandêmico. Dado o exposto da pesquisa precisamos falar do processo de aprendizagem, tal e qual, nos preparativos de como fazê-lo. Observando o cenário a palavra de ordem é – REPLANEJAMENTO. Não muito fácil sair da estaca zero, porém se pensado com cuidado é possível no seu maior objetivo, cujo qual, é o de ultrapassar os obstáculos e causar impactos positivos em toda a comunidade escolar, sendo estes, alunos, professores e famílias.

Evoluir 30 anos em meses é mostrar-se adaptável a contemporaneidade. Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual o ser humano cria resistência para adaptar-se. Talvez se esqueça que nasce para adquirir conhecimento, habilidades práticas e emocionais; e que na sua tenra infância é apresentado a inúmeras instruções e precisa rapidamente aprender para evoluir. É de fundamental importância registrar que contra a maré destes aprendizados acumulados, paradoxalmente a realidade brasileira, retrata o inverso na história, considerando o percentual de aluno retido anos após anos na fase escolar e os alunos evadidos estatisticamente comprovado – chamados de Geração Nem Nem de idade entre 15 e 25 anos.

Percebe-se que uma ameaça silenciosa surge. Quase imperceptível mas ocasionará um problema socioeconômico futuro e a geração economicamente ativa não vai existir considerando a nossa mudança de pirâmide etária. Nosso país está envelhecendo e neste contexto o processo de ensino e aprendizagem não está atingindo a totalidade de nossas crianças e adolescentes.

Gostamos de criar representações mentais para que permaneçam na consciência e sempre tenham a possibilidade de retornarem a memória, apresentamos: O RIO-ESCOLA.

Em virtude do que foi apresentado em esquema, analisemos – Alguns alunos possuem botes, canoas, barcos, jet-ski e nadam maravilhosamente; e vencem as adversidades. Chegam até a margem do conhecimento com a sua própria condição e fazem desta travessia por si só, a CONEXÃO. Por outro lado, temos muitos alunos sem recursos para este mesmo cruzamento, não nadam divinamente e não alcançam o objetivo pois se encontram exauridos ou afogados na correnteza antes de abarcar à outra margem. Para estes abatidos pela falta de possibilidades é essencial CONSTRUIR PONTES. Construção essa que deverá se erigir segura, sólida e forte em suas pilastras. Pilastras que permitirão interligar ao mesmo nível os pontos não acessíveis e que até então eram separados pela sorte adversa. Pilastras que serão afincadas pela psicopedagogia e psicopedagogos.

Não raro em edificações avaliamos o risco estrutural e para não se romper em ruínas a ponte do aprendizado, o primeiro pavimento será construído e reforçado com a AFETIVIDADE. Na argamassa vem o afeto, o acolhimento, o cuidado, o interesse de ajudar na conquista desta criança. O segundo pavimento se erguerá com a MEDIAÇÃO – O humano ensinante mediando o processo de caminhada deste aprendente da margem direita até a margem esquerda – Do conhecimento. Levando-se em conta o descompasso de quem transpassa, é imprescindível a disponibilidade do mediador e a mudança das metodologias, adequando a caminhada. Dentre o conjunto de elementos para se tornar esta construção viável é indispensável despertar o desejo desta pequena e insegura criança. Alguns desejos nascem da necessidade. Necessidades nascem das faltas, e a falta nasce do interesse. É imperativo ao aprendiz ser desejante, para aprender. O aprendizado só se concerne se houver significados.

Apresentando exemplo concreto de significados para um aluno, quando o mesmo nos pergunta o por quê de se estudar a Geografia. Esta disciplina nos traz conceitos como: coordenadas geográficas, meridianos e paralelos. Os meridianos são identificados por sua distância, que por sua vez medem os graus em relação ao meridiano de Greenwich – Londres, Inglaterra. O meridiano de Greenwich divide o globo em Ocidente e Oriente. A Linha do Equador divide o globo em Hemisfério Norte e Sul. A divisão cartográfica é importante para o planeta visto que facilita a localização de pontos na superfície terrestre, instaura critérios de temporalidade e o entendimento das dinâmicas das estações do ano. Desta maneira, também se dá o posicionamento da Terra complementado com os movimentos de rotação e translação, por conseguinte definem os fusos horários e a hora-relógio. Destarte, organiza o mundo, as organizações de trabalho e relações comerciais, os deslocamentos das populações, o tempo de luz e escuridão, dia e noite e respectivos horários de comer, trabalhar, estudar, descansar e acordar; e estabelece todas as tomadas de decisões humanas. A Geografia rege o mundo! Um mundo vivo! Um planeta em transformação que a todo instante expressa sua vida no manifesto de vulcão, terremotos, furacão e tsunamis. Isto é a significação diante da intencionalidade. Certamente, em um ato contínuo, presenciaremos a reciprocidade em aprender deste aluno. Atingiremos o desejar dele.

A partir do momento que se ressignifica, sobrevém o sentido à semelhança de conteúdo e transcende para a vida. Esses são os critérios de mediação que promovem a EAM – Experiência de Aprendizagem Mediada e na sua natureza, esculpe seus últimos detalhes na Ponte do Aprender. Nos processos de evolução de aprendizagem do sujeito, consta-se:

  1. Por SKINNER¹ – A aprendizagem se dá pelo estímulo e automaticamente se tem uma resposta.
  2. Por PIAGET² – Existe o estímulo e a resposta todavia precisamos considerar o ORGANISMO que se apresenta no meio entre tais fatos. Dividindo o desenvolvimento humano em 4 Estágios – 1) Estágio Sensório-Motor, 2) Estágio Pré-Operacional, 3) Estágio Operações Concretas e 4) Estágio Operações Formais.
  3. Por VYGOTSKY³ – A existência é real: estímulo, resposta, organismo e o AMBIENTE que precisa ser avaliado. Este ambiente exibirá a força de modificação deste indivíduo.

Em nossa última Teoria de Aprendizagem trazemos REUVEN FEURSTEIN¹.
Persevera o estímulo, resposta, organismo e o ambiente contudo o ORGANISMO precisa estar PRONTO para aprender pela exposição direta, mas existe o ORGANISMO que NÃO ESTÁ PRONTO para aprendizagem nesta cisrcunstância e carece de um mediador que se caracterizará como ponte entre o estímulo e organismo, feito qual a resposta e o ambiente encaminhando às respostas. Feurstein sustenta o momento atualmente. Transporta-se para este lugar o Programa de Intervenção para corrigir processos cognitivos e se utilizado como ferramenta a mediação se efetiva pela Experiência Mediada. O psicólogo comprova através do PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental, a modificabilidade nas estruturas cognitivas do indivíduo, expansão da capacidade para aprender, o aumento e a eficácia mental por meio da flexibilidade e adaptabilidade; e na melhoria de qualidade do desempenho intelectual.

Por todos esses aspectos afirmamos que existem dificuldades mas não se fixam em barreiras definitivas e muito menos como intransponíveis. Experimentar o elemento de sucesso gera confiança. A confiança nutre a coragem. A coragem impulsiona a busca. A busca baliza a persistência e a persistência ancora a resiliência aonde submete a tentativa do tanto quanto for preciso e sob nenhuma condição desistir. A crença pedagógica moldada em nossos padrões mentais de que nada mudará e que aquele não aprenderá, obrigatoriamente deve ser extinta. Mudemos já esse paradigma e pactuemos – Não Aprendeu? AINDA! É inevitável construir pontes para o autoconhecimento. Portanto, Reuven Feuerstein conduz-nos a afirmar: “Todo mundo aprende, basta que se descubra como”, e também através deste grande profissional, compreendemos o significado da frase mencionada na introdução deste – “Mais importante do que saber é aprender como usar esse saber”. Nossa responsabilidade medra ao dizermos: somos docentes. Avoluma nossa atribuição de construirmos pontes de acesso para os discentes. CONSTRUIR PONTES PARA APRENDER!

MENÇÕES

SKINNER¹ – In Memorian
Burrhus Frederic Skinner
Ph.D, Psicólogo, inventor e filósofo norte-americano. Professor na Universidade Harvard. Inventou o conceito de Comportamento Operante e o registrador cumulativo explanado no livro Schedules of Reinforcement (1957). Desenvolveu a análise do comportamento – Behaviorismo Radical e fundou uma escola de pesquisa experimental em psicologia. Autor prolífico que publicou 21 livros e 180 artigos. Em Junho de 2002 entrou na lista como o psicólogo mais influente do século XX.

PIAGET² – In Memorian
Jean William Fritz Piaget
Formado em Biologia, (Ciências Natural), Filosofia e Psicologia Infantil. Autor de muitos artigos e de 50 livros com temas ligados à linguagem, ao pensamento e ao comportamento da criança. Palestrante e professor de Sociologia. Criador da Teoria Cognitiva de Piaget – As 4 fases de Desenvolvimento: 1- Estágio Sensório-Motor, 2- Estágio Pré-Operacional, 3- Estágio Operações Concretas e 4- Estágio Operações Formais.

VYGOTSKY ³ – In Memorian
Lev Semyonovich Vygotsky
Formado em Direito e Filologia. Pesquisador em temas como: Psicologia do Desenvolvimento, Educação e Psicopatologia. Lecionou Literatura, Psicologia e Pedagogia. Fundou a revista literária Verask. Defensor da psicologia cognitiva experimental com a neurologia e a fisiologia. Escreveu sobre o método genético-experimental e extensamente sobre problemas e psicologia educacional.

FEURSTEIN¹ – In Memorian
Reuven Feurstein
Fundador do Centro Internacional para a Melhoria do Potencial de Aprendizagem hoje conhecido como Instituto Feuerstein – Israel, Jerusalém. Responsável pela visão, essência, ideias e práticas que compõem o Instituto. Psicólogo geral e de clínica, professor e diretor de escola para crianças com deficiência. Ph.D. em Psicologia do Desenvolvimento e criador das Teorias de Modificabilidade Cognitiva Estrutural e Aprendizado Mediado e do PEI – Programa de Enriquecimento Instrumental – Nível I e II. Por fim, nomeado para o Prêmio Nobel da Paz em 2012.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

  • A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento dos Processos Psicológicos Superiores, Lev Vygotsky, 224 págs., Ed. Martins Fontes.
  • O Pensamento de Vygotsky e Bakhtin no Brasil, Maria Teresa de Assunção Freitas, 192 págs., Ed. Papirus.
  • Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento, um Processo Sócio-Histórico, Marta Kohl de Oliveira, 112 págs., Ed. Scipione.
  • Vigotsky, Lev Semenovich, 1896-1934. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores / L.S. Vigotsky; organizadores Michael Cole; tradução José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 7ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2007.
  • Vigotsky, Lev Semenovich, 1896-1934. Pensamento e Linguagem/ L.S. Vigotsky. Tradução Jéferson Luis Camargo. 3ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2005.
  • Vigotsky, Lev Semenovich, 1896-1934. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem – São Paulo – Ícone – Ed. Universidade de São Paulo – 1998.
  • B. F. Skinner: O cientista do comportamento e do aprendizado. Revista Nova Escola. n.176, Endereço Eletrônico: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/skinner-428143.shtml. Acesso em: 10 de Maio de 2020.
  • Reuven Feurstein: Biografia, Informações traduzidas da página Instituto Reuven Feurstein. Endereço Eletrônico: https://www.icelp.info/en/home-3/about-us/professor-reuven-feuerstein-1921-2014/ Acesso em: 22 de Junho de 2020.
  • Biografia Jean Piaget, Pedro Menezes. Endereço Eletrônico: https://www.todamateria.com.br/jean-piaget/ Acesso em: 22 de Julho de 2020.
  • B. F. Skinner: Biografia, Endereço Eletrônico: https://www.cbrasilia.com.br/blog/ler/biografia-de-bf-skinner—alexandre-perassoli Acesso em: 23 de Julho de 2020.

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